O que é e por que vale a pena empreender com a Economia Criativa

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Antes de mais nada, é necessário entender em quê está baseado esse modelo de negócio ao qual comumente denomina-se Economia Criativa.

Em resumo, a ideia central desse modo de empreender é instigar a arte e o conhecimento intelectual e cultural para apresentar um produto ou serviço que atenda a necessidade do cliente. Outra característica altamente relevante sobre o tema é a questão de abordar soluções sustentáveis, de modo que a geração de emprego e renda dialogue com questões ambientais.

Nessa proposta, os serviços oferecidos pela internet são os mais visados, sendo estes enquadrados no ramo da economia criativa, como por exemplo: desenvolvimento de softwares e aplicativos, projetos arquitetônicos, produção de conteúdo etc.

Essa modalidade já pode ser vista em muitos segmentos de negócios aqui no Brasil, já que sua função é trazer soluções de um jeito criativo em forma de renda para seu criador e benefícios para seu consumidor ou cliente.

Além disso, neste ramo você pode contar com trabalhos dentro da moda, tecnologia, publicidade, artesanato, fotografia, televisão e rádio. E essa fluidez e abrangência tem chamado a atenção de milhares de jovens empreendedores que buscam um meio alternativo para inserir-se no mercado de trabalho.

Sentiu uma pontinha de curiosidade para saber como essa forma de trabalho pode transformar os seus ganhos? Confira nossas dicas neste artigo!

 

Os benefícios de aderir a economia criativa

 

A economia criativa promove benefícios relacionados à qualidade de vida, onde suas atividades proporcionam prazer a quem optar por este tipo de negócio. O formato da rotina é informal, mas a matéria prima desse estilo de negócio é usar e abusar da criatividade.

Outras grandes vantagens desse segmento é que não necessitam investir muito capital, já que este modelo favorece quem tem pouco dinheiro para abrir uma empresa.

Diante disso, essa oportunidade para novos empreendedores apresenta uma flexibilidade em oferecer seu produto/serviço, tornando um movimento sustentável numa cultura mais igualitária. Sem que haja a necessidade de ter uma infraestrutura complexa para manter a empresa, nem mesmo grande número de colaboradores. A aposta desse formato de negócio é uma meio de gerar espaços de colaboração e criação de soluções inteligentes para o dia a dia das pessoas.

Um exemplo interessante de economia criativa e que tem se difundido ao longo de todo o território nacional, são os chamados coworking. Espaços onde profissionais autônomos de diferentes áreas de atuação podem atender seus clientes, realizar reuniões, criar projetos e trabalhar em horários alternativos usufruindo de um boa infraestrutura compartilhada.

 

Mas a Economia Criativa é uma novidade?

 

Mas se ainda assim o termo economia criativa ou indústria criativa não lhe soa muito familiar, saiba que essa tendência não é tão recente. Desde 2012, por meio do Decreto nº 7.743 já existe a Secretaria da Economia Criativa, vinculada ao Ministério da Cultura (esta secretaria foi desfeita e atualmente os assuntos referentes sobre a Economia Criativa foram realocados para a Secretaria de Educação e Formação Artística e Cultural).

Essa tendência, chegou com tanta força que ainda no ano de 2012 foi criado o Observatório de Economia Criativa (OBEC) um local de pesquisas e difusão de dados sobre a economia criativa brasileira. Muitas universidades em todo o país dedicam-se a analisar esse fenômeno que vem transformando o cenário econômico desta década. Você pode conhecer, por exemplo, o OBEC da UFRGS, o OBEC da UFBA ou o OBEC da UFG.

 

Modelos de negócios inspirados na economia criativa 

 

Uma das ideias atuais de economia criativa são as plataformas de apoio em projeto de pessoas desconhecidas (não famosas até então), podendo ser feitas doações de recursos para bancar tal objetivo como se fosse uma vaquinha online.

Nessa lógica, outro exemplo são as empresas que apresentam um modelo diferenciado de oferecer serviços, através da troca de favores entre os usuários cadastrados no site.

Desse modo, a ideia funciona como um banco de tempo, onde você oferece um serviço daquilo que você tem aptidão e “troca” por outro serviço ou produto que necessita naquele momento.

Para quem possui um projeto e busca investidores, existe uma rede social onde pessoas ou empresas podem se conectar com você para conhecer o seu projeto e, quem sabe, ajudar no processo de execução.

É uma via de mão-dupla, onde juntos podem alcançar seus objetivos de acordo com suas perspectivas e possibilidades.

Com isso, o impacto da economia criativa é positivo no Brasil, com histórias de empresas que vem dando muito certo. Como são os casos dessas 3 empresas:

 

Beliive

 

Beliive para empresas é uma solução para organizações que desejam incentivar o aprendizado de seus colaboradores de forma horizontal e auto-organizada. 

ProjectHub

 

Sua proposta é atuar como uma rede social que conecta investidores e marcas para criar oportunidades de negócios e colaboração. 

Catarse

 

Sem dúvida, esta é a maior rede de colaboração do Brasil. De acordo com dados de seu site, o Catarse já arrecadou mais de R$119 milhões em investimentos em projetos dos mais variado segmentos. 

Sendo assim, com o sucesso de ideias como essas, muitos empreendedores começam a pensar em adotar esse método de consumo consciente na prática para abrir ou impulsionar seu negócio, podendo, enfim, tirar seus projetos dos papel.

 

Dicas para empreender com a economia criativa

 

Agora que você já conhece os benefícios e alguns modelos de negócios baseados na economia criativa, acompanhe as dicas para usufruir dessa ideia.

Atualmente, existem várias ideias de negócios lucrativos, principalmente quando se trata de oferecer um produto ou serviço. Por isso, seja antenado e busque soluções para oferecer às pessoas, de modo que seu planejamento esteja alinhado com a execução do seu projeto, sem envolver grandes custos.

Outra dica bastante importante é dedicar-se às tecnologias. Apostar no uso de tecnologias não só facilita a gestão do seu negócio, como também, aproxima a sua ideia dos seus potenciais clientes.

Por fim, abuse das oportunidades de formação. E, claro, não precisa ser capacitação formal, podem ser cursos online, palestras, artigos, vídeos e toda uma infinidade de opções disponíveis (até mesmo sem nenhum custo) via internet. Estar conectado pode ser lazer, pode ser diversão e, também, oportunidade de ganhar dinheiro e transformar a sociedade.

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